Profundas e de cor arroxeada, as marcas que se formam ao redor das pálpebras podem ser tratadas com ingredientes naturais, como a camomila, antiinflamatório local ou laser
Manchas arroxeadas e acastanhadas ao redor dos olhos, as olheiras quebram a estética do rosto e denunciam uma noite mal dormida. Embora a falta de sono seja uma das principais causas do problema, por trás das pálpebras escurecidas há motivos variados que vão desde o cansaço, pálpebras muito transparentes, doenças sistêmicas e estresse até o período pré-menstrual. Problema que afeta igualmente homens e mulheres, as indesejadas marcas – tecnicamente chamadas de lago venoso, muitas vezes acompanhadas por hiperpigmentação da pele palpebral – surgem em decorrência do acúmulo de melanina (pigmento escuro da pele) e da congestão dos vários vasos sangüíneos da pele das pálpebras.
Célia Sampaio Costa Accursio, diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), diz que quando as veias da pálpebra inferior encontram-se mais dilatadas, seja pelo cansaço, falta de sono ou esforço de chorar, levam a uma cor mais escura na região, além de inchaço decorrente da própria vasodilatação. Isso causa, automaticamente, uma cor arroxeada mais evidente. “Com o passar do tempo, a idade, o fotoenvelhecimento e a gravidade também favorecem o aumento das olheiras”, acrescenta Paulo Freire, dermatologista especializado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Embora fatores como a fadiga sejam os maiores responsáveis pelo aumento das olheiras, o problema tem importante origem hereditária. Segundo Paulo Freire, o componente genético é o mais comum, já que muitos descendentes de povos árabes e de latinos apresentam olheiras. “A incidência em homens e mulheres é igual, porém, o problema é mais acentuado em mulheres morenas, que apresentam mais pigmentação na pele, situação que pode ser agravada com a tensão pré-menstrual”, afirma. Excluindo as doenças sistêmicas, e como a maior parte das olheiras tem o fator genético como causa, o dermatologista diz não existir uma forma eficaz de prevenção. No entanto, há pequenas atitudes que podem ajudar a atenuar as olheiras e o inchaço, como uma boa noite de sono e compressas de água fria locais.
Se o problema já se instalou, a melhor forma de tratar as olheiras é utilizar substâncias que reduzam a luz dos vasos, especificamente das veias (venoconstritores) ou, ainda, o uso de antiinflamatórios e despigmentantes locais.
Célia Accursio lembra que a função dos medicamentos, neste caso, é diminuir o calibre dos vasos e enxugar o inchaço ao redor das veias, além de diminuir a formação de melanina. A médica recomenda o uso de antiinflamatórios naturais como a camomila (compressas geladas do chá melhoram o aspecto), cremes com arnica, venotrópicos (que melhoram a ação e as paredes das veias), castanha-da-índia e substâncias que diminuem a gordura, como o noderama, usado em cremes e géis.
Tecnologia – Com o surgimento de novas técnicas e produtos químicos há, ainda, tratamentos avançados que prometem resultados satisfatórios, o que pode ser conquistado com procedimentos de laser ou cirurgia. “O tratamento definitivo ocorre quando removemos os vasos cutâneos com a retirada do excesso de pele palpebral (caso exista) ou quando ocluímos a luz de vários desses vasinhos com a ação de um laser vascular”, explica a cirurgiã-plástica Célia Accursio. No caso do laser, a especialista orienta fazer várias sessões com intervalos de 15 a 20 dias, com resultado geralmente muito bom.
Para o médico Paulo Freire, um tratamento muito eficaz é a aplicação local de laser de luz pulsada, cuja missão é clarear a pele e diminuir os vasos sangüíneos. Mas o dermatologista explica que, embora melhore muito o aspecto, com o tempo as olheiras tendem a voltar e, depois de um ano, é preciso refazer o procedimento. Além disso, não são todos os pacientes que podem utilizar o laser. Nesses casos, outros tratamentos eficazes e de baixo custo são os peelings químicos específicos para os olhos, que amenizam o aspecto escuro das olheiras, e cremes despigmentantes específicos para as pálpebras. “O peeling melhora em cerca de 60% as indesejáveis manchas escuras, além de atenuar o fotoenvelhecimento local”, garante. Apesar da grande oferta de produtos e tratamentos disponíveis, o especialista avisa que é preciso ficar atento ao uso de cosméticos que prometem tratar essa desordem, porque a maioria não é tão eficiente como os medicamentos e ainda pode causar alergias nas pálpebras. “A camuflagem com maquiagem ainda é uma boa opção para disfarçar olheiras”, orienta.
Biotecnologia no descanso da pele
Indivíduos com olheiras – especialmente as mulheres – costumam recorrer a tratamentos estéticos à base de máscaras relaxantes e massagens para deixar a pele mais descansada e, conseqüentemente, as manchas suavizadas. Mas, para isso, é preciso disponibilizar algumas horas do dia e, com as agendas cada vez mais apertadas, essa tarefa nem sempre é possível. Para oferecer mais praticidade ao cotidiano de homens e mulheres na recuperação do equilíbrio da saúde da pele, a Yakult Cosmetics disponibiliza a máscara de tratamento facial sem enxágüe Beauty-SkinEssence. Confeccionada em TNT descartável, a máscara recupera a vitalidade e o frescor da pele porque é formulada com ingredientes que refrescam, hidratam e suavizam.
Dermatologicamente testada, a máscara contém hidratantes aliados ao exclusivo Complexo S.E. ® – ativo lácteo de hidratação profunda, antioxidante e de controle do pH da pele – e ácido hialurônico obtido por biotecnologia pela fermentação de algumas espécies de lactobacilos, que oferece maior poder de hidratação. Esses ingredientes são combinados com o extrato de alcaçuz (Glycyrrhiza glabra Linné), ativo muito conhecido pelas propriedades cicatrizantes e antialérgicas, entre outras, que contribui com as ações calmante e suavizante para devolver vitalidade e equilíbrio à pele.
Fonte: http://www.dietacerta.com.br/noticias.php?n=21&c=10
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